FRUTA do MILAGRE ou MIRACULINA
Synsepalum dulcificum - RNC 38.339
(RNC Solicitado ao Mapa Brasília por
Edilson Giacon em 16/01/2018 , protocolo DV871939098BR concedido em 20/04/2018.)
Após degustar esta frutinha, tudo que é ácido fica doce, pelo menos é o que achamos. Isso ocorre devido a miraculina, que ao entrar em contato com a língua, inibe a capacidade de sentir gostos ácidos e amargos.
Pequeno arbusto nativo da África, seus frutos podem ser consumidos in-natura, possuindo sabor insípido. O diferencial é o poder desses frutinhos de transformar o sabor de alimentos ácidos em doces, portanto uma excelente opção de consumi-los e logo em seguida tomar limonada sem açúcar, café sem açúcar, ou consumir para frutas ácidas.
Planta de crescimento lento, cresce ate pouco mais de 1 metro de altura, sendo que a partir de 20 a 25 centímetros já começa a produzir frutos. Devido ao seu pequeno porte, pode ser cultivada em vasos. Frutifica várias vezes ao ano.
Espécie rústica de fácil cultivo, pode ser plantada a pleno sol ou meia sombra. Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br
Veja mais fotos abaixo:
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Detalhe dos frutos |
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Detalhe dos frutos |
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Detalhe dos frutos e folhas |
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Detalhe dos frutos |
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Detalhe dos frutos |
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Tamanho dos frutos |
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Tamanho dos frutos |
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Tamanho dos frutos |
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Tamanho dos frutos em centímetros |
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Detalhe dos frutos na planta |
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Detalhe dos frutos |
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Detalhe dos frutos |
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Planta de pequeno porte frutificando em grande quantidade |
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Detalhe dos frutos na planta |
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Planta cultivada em vaso frutificando em grande quantidade |
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Planta cultivada em vaso frutificando |
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Detalhe dos frutos na planta |
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Detalhe dos frutos na planta |
Fruta do milagre. Coluna do
Paladar. Edição de 07/02/2013
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Primeiro contato. Foto: Neide
Rigo |
Tem coluna Nhac da Neide hoje
no Paladar. Veja lá no jornal impresso ou no blog.
Em todo caso, reproduzo aqui também. Uma coisa que não coloquei no texto porque
só agora aconteceu: todas as sementes germinaram!
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As sementes germinaram todas.
Foto: Neide Rigo |
Esta
frutinha é um barato!
6 de fevereiro de 2013 - 20h54
As
“flavour tripping parties” surgiram em Nova York. Eram festas com o único
propósito de oferecer uma viagem aos convidados: cada um recebia sua baga
vermelha na entrada e podia provar – à vontade – os ácidos oferecidos em
bandejas, experimentando distorções profundas na percepção da realidade.
Demorou
um pouco, mas agora já temos oferta de bom produto nacional e festas
particulares à luz do dia começam a surgir por aqui também. A coisa é bem menos
psicodélica do que parece: estamos falando de uma fruta. Com o infeliz nome de
fruta do milagre. Porque não acredito em milagres, nunca levei muito a sério o
fenômeno. Puro preconceito semântico.
‘Que
diabo é isto?’A
superfruta distorce a realidade gustativa, mas numa experiência divertida que se
pode compartilhar. FOTO:
Filipe Araújo/Estadão
Veja
como fui vencida pela superfruta: há pouco tempo, em visita ao meu viveiro
preferido, o Ciprest, em Limeira, o dono, Edilson, mostrou-me a planta (que
naquele momento estava sem frutos) e falou tanto de seu poder transformador –
faz um limão espremido virar doce limonada – que me deixou curiosa. Trouxe um
vaso pra casa.
Bagas
vermelhas
O
primeiro fruto a vingar, do tamanho de uma azeitona pequena, foi uma alegria.
Não fiquei um só dia sem vigiá-lo até que perdesse a cor verde. Com medo de que
passarinhos me roubassem, durante uma viagem de fim de semana levei o vaso
comigo como um cachorro na coleira. Edilson havia me assustado dizendo que o
efeito milagroso só resistia poucas horas depois de colhidos os frutos
vermelhos.
Deixei
a única baga cair de madura e imediatamente peguei a frutinha e improvisei uma
degustação com alimentos ácidos como limão – claro, tem que ter –, laranja,
vinho e vinagre. E também os pungentes ou amargos como cebola, cerveja, vermute,
boldo e carqueja. Pois a informação que tinha era que ela modificava também os
amargos.
Dividi
a fruta ao meio, uma metade para mim e outra para meu marido, pois o bom da
experiência é compartilhar as sensações. A minha metade coloquei na boca e fui
chupando como bala a polpa exígua e mucilaginosa, espalhando por toda a
mucosa.
Depois
de um minuto, desprezei a semente. O gosto na língua era nenhum. A fruta tem
gosto de dedo, ou, com mais complacência, lembra o fruto maduro do café catuai,
com uma leve doçura, nada de acidez ou amargor.
Em
seguida, com uma careta aprendida de experiências passadas, que logo seria
desfeita, metemos o limão na boca ao mesmo tempo para exclamar, ao mesmo tempo:
“Uau, meu Deus, que diabo é isto?” – e cair na risada ao sentir na boca o limão
com gosto de laranja doce.
Depois,
comprovamos a doçura em todos os outros azedos. Já com o amargo da carqueja e do
boldo, não teve milagre que o fizesse doce. Os amargos continuam amargos.
Laboratório
gustativo
A
segunda experiência foi com fruta mais velha, trazida de Holambra pela amiga
Juliana Valentini, também proprietária de um vaso. O efeito persistia mesmo com
a fruta de três dias. E depois a experiência foi repetida com frutas mais velhas
ainda, compradas no atacado de frutas da Ceagesp, na Frutícola Trindade, onde
trabalha o Seu Makoto. De novo o poder se manteve e durou ainda três
horas.
Provei
outros sabores como vermute, cerveja, dois tipos de limão, laranja-baía,
maracujá do mato, maçã verde e outros verdes do quintal, como almeirão, menta e
folhas de uva. O vermute e a cerveja ficam horríveis, a laranja ganha mais
doçura até ficar enjoativa, o limão parece laranja, o maracujá passa a ser mais
equilibrado. Na folha de hortelã o amargor e a picância ganham relevância, e a
ácida folha de videira ganha sabor doce inusitado para verduras.
A
conclusão, fato comprovado por pesquisas, é que se a fruta for conservada na
geladeira, ou mesmo se for congelada, manterá a peculiaridade – o efeito da
miraculina. E a persistência na boca de seus poderes mágicos vai depender da
concentração e tempo de exposição.
A
harmonia é importante
A
miraculina é o exemplo máximo de interação entre substâncias ingeridas, mas em
pequenas proporções isso deve acontecer a todo momento na nossa boca
(experimente comer salada de almeirão e tomar cerveja). E isso de certa forma
reforça a ideia de que, fora as afetações, devemos levar mais a sério as
harmonizações de vinho com comida, por exemplo.
E
é realmente um sonho para um diabético poder tomar um copo cheio de limonada com
sensação de doçura comparável a uma solução com até 17% de sacarose sem se
preocupar com os efeitos colaterais de adoçantes sintéticos. E, talvez também
para quem faz quimioterapia e sinta um gosto metálico na boca, essa fruta seja
um bom disfarce e funcione como estimulante de apetite.
Agora,
aqueles que querem apenas brincar com o novo repertório de sabores, não se
animem muito a comer alimentos ácidos à exaustão pelo simples fato de
percebê-los doces. Saiba que a acidez não é anulada e os efeitos colaterais
continuarão existindo – como enjoo, danos à mucosa ou erosão no esmalte dos
dentes. E só mais um alerta: embora o queijo possa parecer recheio de cheese
cake, o limão se finja de laranja e a maçã verde ganhe gosto de fuji, lembre-se
que alegria maior é saber que o mundo agridoce é passageiro e você pode voltar a
ver e sentir as coisas como realmente são. Afinal, não vai querer outro sabor
para sua cerveja ou vinho favoritos, vai?
Contra
azedina, dá-lhe miraculina
6 de fevereiro de 2013 - 20h53
Ela
é conhecida internacionalmente como “miracle fruit” e vem da África Tropical.
Mas talvez fruta mágica fosse um nome mais apropriado, pois tudo isso é um
truque da miraculina, uma glicoproteína desvendada pela ciência na década de
1970.
Para
fazer efeito, a substância não pode estar misturada ao alimento e não resiste ao
aquecimento, o que impõe limitações ao uso. Uma única fruta produz sensação de
doçura em vários alimentos num espaço de tempo que vai de 30 minutos a 3
horas.
Teste
do milagre. Ela
adoçou todos os azedos, mas contra o amargo da carqueja e do boldo não houve
mágica que desse jeito. FOTO: Filipe Araújo/Estadão
No
Japão, onde a miraculina é liberada e há tabletes feitos com o pó da fruta,
pesquisadores desenvolveram até uma alface geneticamente modificada com alto
teor da substância.
O
mecanismo de ação da miraculina ainda é alvo de estudos, mas o que se sabe é que
alimentos ácidos são percebidos como doces. Não é exatamente que o ácido se
transforme em doce ou que nossas papilas sejam enganadas, nem que o suco de
limão deixe de ter o Ph ácido de sempre. É simplesmente porque a miraculina
permanece em nossa mucosa durante algum tempo e funciona como adoçante
instantâneo e involuntário para todo alimento ácido que chegue
perto.
Agora,
se a fruta é tão incrível assim, se seu consumo é seguro, por que a indústria
alimentícia não a usa em produtos dietéticos? Já houve essa tentativa, nos EUA.
Mas a história, que tem ares de suspense policial, terminou quando o FDA (Food
and Drug Administration), em 1974 classificou a substância como aditivo
alimentar, exigindo, portanto, uma lista de provas de segurança que a empresa
interessada não teve como atender.
Onde encontrar mudas:
Ciprest
Tel.:(19) 9601-7665 / 3451-5824;
www.ciprest.com.br ciprest@terra.com.br
valor de uma produzindo
ResponderExcluirQual o valor da fruta do milagre e o frete para 38700386
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